Mas por que "parte 0"? Porque achei mais prudente ajudar o leitor a se contextualizar antes de se meter a ler a história (não que não dê pra acompanhar sem referências, mas é sempre bom né?). Então, vamos às origens:
Há muito tempo, desde o término da invasão Skrull ao planeta Terra (alguns de nós nem devem ter nascido quando isso ocorreu, ou éramos bebês/criancinhas ainda), Um grupo de superseres, estando entre os mais influentes no cenário mundial, se reúne para formar os Illuminati. Tony Stark (o Homem de Ferro, que desempenhará um grande papel desde o pré até o pós-Guerra), sendo um deles, sugere que os superseres façam "presença" no governo, a fim de evitar problemas como o que ocorrera. Mas vários deles discordaram em várias vezes em que o grupo se reuniu, enquanto a situação se complicava com outros eventos (Vingadores: A Queda, Dinastia M, Dizimação...).
A casa, enfim, começa a cair. Nos dias atuais, o Hulk acaba se metendo em confusão e destrói a cidade de Las Vegas, matando várias pessoas. Os Illuminati se vêem forçados a se livrar dele, e (com desaprovo de Namor) o enviam para o espaço, de modo a acabar parando em um planeta onde todos são praticamente tão fortes quanto ele, iniciando a saga Planeta Hulk.
Enquanto isso, outros superseres de grande poder, como Nova, Surfista Prateado e Drax, partem para uma grande guerra espacial, na saga Aniquilação. Desse modo, estes heróis acabam ficando de fora do quebra-pau que viria a seguir.
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Muito que bem, eis que o pavio acende. O governo dos EUA, analisando os atos dos superseres e os vários riscos que representaram ao povo, começa a discutir o projeto de uma lei que regulamenta o uso de superpoderes. É a Lei de Registro de Super-Humanos, que obriga todo portador de superpoderes ou de coisa parecida (como equipamentos capazes de simular poderes) a se registrar (no caso, o "super" estaria abdicando da identidade secreta) e, caso queira atuar como super-herói, deve se submeter a um treinamento para então poder praticar suas boas ações.
Tony Stark, acompanhado de seu mais novo sócio, Peter Parker (Homem-Aranha, agora Vingador e dono de um novo traje high-tech), vão a Washington para tentar impedir a aprovação da Lei, através de vários argumentos. Entre tudo isso, o Aranha acaba proferindo o que seria o argumento (a meu ver) mais convincente, mais tarde, da ala anti-registro: Os heróis seriam subordinados ao governo, e portanto estariam impedidos de fazer muitas coisas que deveriam ser feitas, simplesmente porque alguns não entenderiam. Em suma, Peter destacou os entraves da lei e a corrupção, o que por si só já são excelentes argumentos. Infelizmente, como estava sob identidade secreta, não pôde fazer suas palavras serem registradas e validadas pelo júri, que as descartou. Apesar de tudo, Stark afirmou a Parker que ele ao menos pôs alguma coisa para eles pensarem. O Aranha, depois de ter feito tudo o que pôde, resolve ter seu merecido descanso no hotel, e adormece... Terminando por não ouvir a uma reportagem feita segundos depois: Uma grave tragédia ocorrera na cidade de Stamford, em Connecticut, causando cerca de 600 mortos, sendo que 60 deles eram crianças. O incidente parece ter ocorrido em virtude de uma luta entre superseres...
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Bem, é isso aí, pessoal. Uma prévia, não tão completa quanto eu esperava (deve ter mais coisa, lógico...), mas espero que isso sirva de base para a vossa leitura, caros visitantes leitores de HQs. No mais, aproveitem a saga e não percam, haverão mais análises de cada edição! Abraço, pessoal!
